Para os geeks de plantão: o Inferno OS ganhou uma versão para o Android. Ele usa a base do sistema mas substitui a camada de execução do Android, eliminando a interface, os serviços e apps tradicionais do robozinho verde. As apps do Inferno rodam em tela cheia com algumas modificações, já que ele não foi projetado originalmente para smartphones.
Quem não sabe o que é o Inferno pode consultar este artigo da Wikipedia, e para se aventurar no Inferno para Android tudo o que você precisa está nesta página – a menos que queira mesmo continuar no céu 😛
O melhor suporte a ele é dado no Nexus S, mas funciona também no Nook Color e no Android Emulator. No emulador não foi muito bem testado ainda. Como o sistema completo do Android nem chega a ser carregado, a inicialização geralmente fica em torno dos 10 segundos.
O sistema é básico e o visual pode ser considerado feio, mas ele consegue fazer ligações e usar alguns os recursos de hardware do aparelho – incluindo os botões físicos e o touch screen, que é usado como se fosse um mouse de um único botão.
Além do vídeo acima há mais screenshots na página do projeto.
Não é para qualquer um, o processo de instalação pode ser mais complicado do que simplesmente instalar uma versão alternativa do Android. E se danificar o sistema e você não conseguir restaurá-lo, dificilmente conseguirá suporte dedicado do produtor. Quem quiser ajudar e colaborar com o projeto testando e implementando suporte a mais aparelhos, será bem recebido.
Ele pode rodar em dual boot com o Android completo. Dada a forma de construção das aplicações para o Inferno (linguagem Limbo), que rodam numa espécie de máquina virtual, é possível rodar os programas existentes para a plataforma. A utilidade prática é questionável, mas para quem vê um smartphone como um computadorzinho portátil e livre, não tem preço.
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