Criminosos tentam se passar por organização de festa com famosos para aplicar golpe no WhatsApp

Criminosos tentam se passar por organização de festa com famosos para aplicar golpe no WhatsApp

Já pensou receber uma ligação da organização de uma festa te oferecendo ingressos gratuitos em nome de um famoso, como Zeca Camargo ou Preta Gil? A ideia pode até soar atraente para alguns, mas é golpe, conforme destaca a empresa de segurança Kaspersky.

Funciona da seguinte maneira: o suposto organizador de um evento VIP liga para a vítima dizendo que ela tem ingressos grátis para uma festa, um show – é sempre algo muito atraente! O golpista, então, diz que enviou um código por SMS para vítima e solicita que ela confirme os seis números recebidos. O que a vítima não percebe é que, na verdade, eles são o código de verificação de sua conta no WhatsApp. Caso a vítima passe esta informação, o criminoso conseguirá roubar o WhatsApp e terá acesso às informações ali disponíveis.

Com acesso à conta, o golpista poderá se passar pela vítima e pedir dinheiro aos seus conhecidos. E a evolução do golpe também trouxe mudanças neste ponto! Para permanecer mais tempo com a conta, os criminosos estão criando a dupla autenticação no WhatsApp nas contas das vítimas que não o tinham configurado, o que impede que seu verdadeiro dono possa recuperar sua conta.

“A autenticação em duas etapas sempre foi a única maneira de evitar o roubo do WhatsApp e agora ela está sendo usada maliciosamente. Isso só reforça a necessidade das pessoas entenderem a real importância da segurança de seus dados. A app é usado amplamente em nossas vidas pessoais e também é uma ferramenta essencial para diversos trabalhos. Imagine ficar sem acesso a ele por dias ou algumas semanas? Esperamos que isso seja o suficiente para convencer a todos a configurarem a dupla autenticação preventivamente”, destaca Fabio Assolini, pesquisador sênior de segurança da Kaspersky no Brasil.

Também foi verificado alguns casos em que contas roubadas foram usadas para roubar o WhatsApp dos contatos da vítima. Essa prática não está tão disseminada quanto a desculpa para a festa VIP, pois exige que o criminoso crie a engenharia social personalizada, baseadas no histórico de mensagens com as possíveis vítimas. Mas a dinâmica é a mesma.

Caso você não tenha a verificação em duas etapas ativada no seu WhtsApp, aqui no Hardware.com.br temos uma matéria explicando o passo a passo. 

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Editor-chefe no Hardware.com.br, aficionado por tecnologias que realmente funcionam. Segue lá no Insta: @plazawilliam Elogios, críticas e sugestões de pauta: william@hardware.com.br
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