Adeus Microsoft, NVIDIA agora é a empresa mais valiosa do mundo

Adeus Microsoft, NVIDIA agora é a empresa mais valiosa do mundo

No universo das empresas de capital aberto, cada dia é um dia, mas, no recorte de momento do mercado, a NVIDIA alcançou mais um feito histórico, que reitera o panorama de crescimento que a empresa vem enfrentando com o boom da inteligência artificial.

As ações da companhia, fundada no ano de 1993, em Santa Clara, EUA, subíram mais de 3% na Nasdaq nesta terça-feira (18), posicionando o valor de mercado da gigante das GPUs em US$ 3,33 trilhões, ultrapassando a Microsoft, que fechou em US$ 3,325 trilhões. Com isso, a NVIDIA agora é a empresa mais valiosa do mundo.

“Nadando de braçadas” no mercado de IA

A empresa que tem furado a bolha dos aficionados por hardware, mais especificamente placa de vídeo, é um nome proeminente no noticiário, devido a sua participação crucial para que serviços baseados em IA, como o ChatGPT operem.

A NVIDIA fornece soluções em hardware cruciais para que os servidores colossais desses serviços possam desempenhar o que se espera deles. Atualmente, a linha de aceleradores mais recentes da NVIDIA para o mercado de IA é a família de chips Blackwell.

GPU Blackwell B200

Os inúmeros contratos bem sucedidos, somado a imagem extremamente favorável que a NVIDIA tem no mercado, está catapultando o valor de suas ações. Até o momento, no acumulado de 2024, as ações da fabricante já subiram mais de 170%.

O “homem da jaqueta” está cada vez mais valorizado

Atualmente, a Nvidia detém cerca de 80% do mercado de chips de inteligência artificial. Dentre seus clientes, Big Techs como Microsoft, Alphabet, Amazon e Meta.

Os saltos frequentes em valor de mercado tem fomentado alguns momentos impressionantes para a carreira do homem que representa a imagem pública da NVIDIA, Jensen Huang, CEO e cofundador da companhia. O homem da jaqueta chegou a ganhar, em fevereiro, US$ 8,5 bilhões em um único dia, devido a uma das inúmeras valorizações de ações de sua empresa.

Huang vem adotando um tom otimista sobre o mercado de IA em algumas declarações públicas. Afirmou recentemente que a IA poderá pensar como humanos em 2029, estabeleceu um prazo de 10 anos para que possamos começar a ver jogos criados por inteligência artificial e ainda deu um conselho: crianças não devem programar, isso deve ser deixado para a IA.

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Editor-chefe no Hardware.com.br, aficionado por tecnologias que realmente funcionam. Segue lá no Insta: @plazawilliam Elogios, críticas e sugestões de pauta: william@hardware.com.br
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