Asqueroso: Brasil está entre os países que mais consomem pornografia de abuso infantil

Asqueroso: Brasil está entre os países que mais consomem pornografia de abuso infantil

Segundo dados computados pela Insikt Group, o Brasil figura entre os países que mais consomem pornografia relacionada com abuso infantil.

Entre 27 de agosto de 2023 a 27 de fevereiro de 2024, usuários brasileiros que consomem esses conteúdos foram os mais afetados por malwares que roubam informações pessoais. Ao cruzar informações, como nomes de usuário, endereços IPs e informações de acesso, foi possível listar os países que mais consomem material de abuso infantil. Consequentemente, foi possível indicar que o Brasil figura na lista dos que mais consomem esse conteúdo, seguido por Índia e Estados Unidos.

O malware em questão, relacionado com a constatação desses dados do relatório, é conhecido como infoestealer, ferramenta que realiza varreduras em apps com o intuito de roubar informações. Dentre as informações capturadas, histórico de navegação, cookies do browser, dados de autopreenchimento, detalhes de carteiras de criptomoedas, capturas de tela e informações do sistema operacional.

Inúmeros infostealer circulam pela internet, dentre opções famosas, temos o Redline, Raccon. O clássico keylogger, capaz de registrar e salvar as teclas digitadas pela pessoa que opera o dispositivo, também é um exemplo de um Infostealer.

Conforme destaca essa publicação no site do Governo do Estado de S.Paulo, além de combater a produção e o consumo de pornografia infantil, os policiais também precisam lidar com outra modalidade criminosa: o “estupro virtual”.

“Essa modalidade é mais recente, e acontece quando um aliciador se passa por uma criança ou um adolescente para ter contato com as vítimas por meio das redes sociais. Após criar um vínculo afetivo, ele induz a vítima a produzir fotos e vídeos, geralmente com nudez, e passa a ameaçá-la caso ela não faça algo que ele manda, como enviar as imagens, por exemplo”, explica a investigadora Ana Paula Ferraz Gandolfi

Segundo a Insikit, forças policiais devem começar a usar malwares como o infostealer para buscar predadores sexuais. Clique aqui para conferir o estudo completo

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Editor-chefe no Hardware.com.br, aficionado por tecnologias que realmente funcionam. Segue lá no Insta: @plazawilliam Elogios, críticas e sugestões de pauta: william@hardware.com.br
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