Chrome agora responde por mais de 70% do mercado de navegadores

Já comentei neste artigo sobre a ascensão meteórica do Google Chrome, que, desde 2012, ocupo o posto de browser mais utilizado no mercado. De acordo com dados da NetMarketShare, o browser tem mais um motivo para se vangloriar. Ele agora responde por mais de 70% do mercado, mais precisamente 70,19% – dados referentes a junho de 2020.

Além de atestar seu fator dominante, esse dado é tremendamente representativo para a história do próprio navegador, já que é a maior quota de mercado registrada pelo browser desde seu lançamento. Seu recorde anterior era 68.79%, registrado em 2018.

Historicamente essa marca também é bem representativa, o Chrome se tornou o terceiro navegador a alcançar uma posição tão dominante no mercado. Os outros dois são: Netscape Navigator, que em 1996 representava 81.97%, o outro você já deve suspeitar. Ele mesmo, o Internet Explorer, justamente aquele que destronou o Navigator e ficou por muitos anos como o navegador mais popular do mundo. Em 2002, auge do browser da Microsoft, ele detinha 95% do mercado.

Pouca coisa mudou nos últimos anos. O Chrome está cada vez mais consolidado, criando a mesma hegemonia de outrora do Internet Explorer. Para tentar um retorno mais acirrado contra o navegador do Google, a Microsoft aposentou o IE, lançou o Microsoft Edge, junto com o Windows 10, navegador que em seu “primeiro molde” não colou.

A gigante de Redmond voltou para a prancheta e, em janeiro deste ano, lançou o novo Edge, baseado em Cromium, que também é a base do Chrome. O novo Microsoft Edge é a única opção que podemos colocar como um real concorrente ao Chrome, os demais, principalmente o Firefox, que já foi muito relevante no passado, perderam força faz tempo.

Além de ser o concorrente mais qualificado ao Chrome na atualidade em termos de performance, o Edge também é o browser alternativo com maior potencial. Atualmente, rivaliza essa segunda colocação com o Firefox. Os dados da Net Application falam que o Edge detém 8.07% do mercado, enquanto o Firefox possui 7,58%.

O Chrome seguirá nadando de braçadas. A previsão dos analistas é que o navegador alcance 72% de market share até o final do ano.