Estudo: 81% das crianças abaixo de 2 anos, em países ricos, estão online

Estudo: 81% das crianças abaixo de 2 anos, em países ricos, estão online

A grande maioria das crianças de países ricos estão recebendo registros on-line antes mesmo de saberem andar ou falar, e ás vezes até mais cedo que isso, segundo um estudo realizado pela empresa de segurança AVG, também famosa pelo seus softwares antivírus. Os tais registros on-line podem ser qualquer coisa: upload de imagens de ultrassom pré-natal, tweets com experiências da gravidez, álbuns online de fotos da criança desde o nascimento, e até mesmo criação de e-mails ou contas em redes sociais para bebês.

Segundo a pesquisa, a natalidade digital média das crianças acontece em cerca de seis meses de vida. A empresa de pesquisa Research Now questionou 2200 mães na América do Norte (EUA e Canadá), da União Europeia (Reino Unido, França, Alemanha, Itália e Espanha), além de Austrália, Nova Zelândia e Japão. Foi relatado que 81% das crianças com menos de 2 anos de idade já possuíam algum tipo de presença online. Do total, 23% das crianças iniciaram suas vidas online quando seus pais publicaram na Internet imagens dos exames de ultrassom. Outra fatia de 7% dos bebês e crianças pequenas têm algum endereço de e-mail criado para eles pelos seus pais, e 5% tem um perfil em alguma rede social.

É claro que é uma felicidade para os pais poderem publicar o conteúdo de seus filhos na Internet, compartilhando com amigos e familiares. Mas é preciso lembrar de manter sempre as configurações de privacidade o mais restrito possível, já que uma vez online, aquelas informações ficarão na Web para praticamente o resto da vida da pessoa, podendo ou não impactá-la. Muitos pais podem não entender este recado, afinal tiveram que lidar com empoeirados álguns de fotos e mofadas fitas VHS quando eram jovens.

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