Chrome Web Store: repositório de aplicações web do Google

Chrome Web Store: repositório de aplicações web do Google

Durante a conferência Google I/O a empresa exibiu diversos dos seus produtos e serviços, dando um bom destaque ao HTML 5. Com essa versão do HTML que está ainda sendo definida (mas já é suportada em vários navegadores) é possível criar diversos aplicativos ricos para a internet, incluindo aplicações de produtividade mais interativas e jogos. Uma aplicação web pode ser vista como um site, na verdade não passa de um site. Mas não é como “qualquer” site. Pensando em facilitar a exploração das aplicações web o Google anunciou a Chrome Web Store, um “repositório de aplicações web”.

As próximas versões do Chrome terão um sistema de integração com essas aplicações, adicionando atalhos para elas na tela de nova aba. O sistema lembra a interface das listas de aplicações para celulares, misturando um pouco o conceito de mobile com desktop. Em teoria, pelo menos, todas as web apps poderão funcionar em qualquer navegador que suporte as tecnologias abertas mais recentes, não ficando restritas ao Chrome.

Como destacado no vídeo do evento, as pessoas precisam de um local onde possam encontrar aplicações web e ter informações sobre elas. Não é tão difícil achar sites que fazem algum serviço – o que seria a essência de uma web app: um editor, um jogo, um site que processa algum dado e retorna algo pronto ao usuário, etc. Mas pode ser difícil achar sites que façam o que o usuário precisa com qualidade, já que existem muitos. O que o Google quer é ter um local centralizado onde os usuários possam analisar, verificar a popularidade, utilidade, e também comentar, fazer reviews das aplicações web.

Assim como há as lojas de aplicativos para celulares, eles pretendem fazer para os desktops e notebooks. Falando em notebooks… Um dos focos disso deve estar no Chrome OS, sistema para netbooks consistente de um sistema operacional básico baseado em Linux com a interface do navegador Chrome. Nele as aplicações mais importantes serão justamente as aplicações web.

A maioria das aplicações web são gratuitas, mas existem as pagas. Para essas a loja também servirá: será possível vender aplicações web (usando o Google Checkout) pela plataforma. Daí vem o “store”, característico de loja virtual, por mais que a maioria das aplicações sejam gratuitas.

As aplicações poderão contar com recursos próprios do Chrome para serem “instaladas” no navegador. É realmente um misto do conceito de aplicações desktop com aplicações mobile. Os desenvolvedores interessados em ter seus aplicativos no catálogo podem ver as informações preliminares e entrar no grupo de discussão.

Mais detalhes podem ser vistos na página oficial. O serviço é esperado ainda para este ano e deverá pegar embalo no Chrome OS. Talvez faça algum sucesso entre os entusiastas do Google Chrome nos desktops, mas é difícil de imaginar que movimente tanto assim quem usa os outros navegadores. De qualquer forma será um bom local para conhecer sites úteis, que de outra forma o usuário não conheceria ou levaria um bom tempo até achar ao acaso.

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