Embora ofereçam um consumo de energia muito mais baixo que os painéis de plasma e que os antigos monitores CRT, os LCDs são ainda bastante ineficientes. De longe, a maior parte da energia usada pela tela é consumida pelas luzes de iluminação. Entretanto, de toda a luz emitida pelas lâmpadas de catodo frio, apenas 8% atravessam as várias camadas da tela, um desperdício de 92%.
Uma nova tecnologia desenvolvida por pesquisadores da Universidade de Michigam promete elevar o aproveitamento para até 36%, o que representa um ganho de eficiência de mais de 400%. A grande mudança está em um filme óptico que ao mesmo tempo coloriza e polariza a luz que passa por ela, substituindo várias das camadas de um LCD convencional. O filme tem apenas 200 nanômetros de espessura é é composta por dois finíssimos filmes de alumínio e um filme de isolamento posicionado entre eles. A colorização é feita através de fendas no filme de isolamento, que resultam em diferentes cores quando o filme é iluminado pelo bakclight. Além da questão da espessura, outro ganho impostante é oferecido pela disposição das fendas em forma de grade, o que faz com que a luz com polarização incorreta seja refletida em direção ao espelho posicionado no fundo da tela, em vez de ser desperdiçãda como em um LCD convencional.
Além de permitir o desenvolvimento de telas mais econômicas (uma excelente notícia para donos de smartphones e netbooks) esta nova tecnologia facilitará o desenvolvimento de telas reflexivas, que não precisam de backght.
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