Em 2016, Lorna Goldstrand Klefsaas desafiou seu filho Sivert, na época com 12 anos de idade, a ficar longe das redes sociais até os 18 anos. Se ele completasse o desafio, ela lhe daria a quantia de US$ 1,8 mil (cerca de R$ 9 mil na cotação de hoje) em seu aniversário de dezoito anos. Em 19 de fevereiro de 2022, Sivert reivindicou seu prêmio.
Lorna se inspirou em um desafio que ouviu no rádio chamado “16 por 16”. Nele, uma mãe daria à filha US$ 1.600 quando ela completasse 16 anos se ela ficasse fora das redes sociais, disse Lorna à CNN. Ela decidiu aumentar a aposta para dois anos extras e o prêmio em dinheiro para mais US$ 200.
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Será que foi um desafio para o garoto? Sivert disse que não era muito difícil viver sem as redes sociais e não pensou muito nisso durante os seis anos. Aos 12 anos, Sivert disse que não usava muito as redes sociais. O único aplicativo que ele tinha antes da aposta era o Snapchat, que ele excluiu um dia depois de testá-lo.
“Eu não diria que houve um momento em que pensei que estava prestes a perder a aposta“, disse ele. “À medida que prosseguia, era mais uma coisa de orgulho.” Ele também tinha seus amigos para mantê-lo atualizado sobre as últimas informações ou tendências. “Essa foi uma forma de evitar todo o drama desnecessário que estava lá“, acrescentou Sivert.
A mãe do rapaz disse que nunca precisou verificar se havia aplicativos baixados sorrateiramente. “Ele é tão competitivo, foi definitivamente mais para provar um ponto“, disse ela. Isso também significava que ele tinha mais tempo para se concentrar em suas notas e esportes, disse Sivert ao jornal americano.
Agora US$ 1.800 mais rico, Sivert disse à CNN que não pensou no que comprar. Quando tinha 12 anos, brincou que conseguiria uma casa. Mas provavelmente será algo para seu dormitório na Universidade de Northwestern St. Paul, que ele vai começar nos próximos meses.
Mas ele já decidiu qual será a sua primeira incursão nas redes sociais: o Instagram. “Há definitivamente uma curva de aprendizado“, disse Sivert. “Vejo meus amigos voando em seus aplicativos de mídia social e ainda não consigo fazer isso.“
Após o sucesso de seu filho, Lorna, ironicamente, foi ao Facebook para compartilhar o desafio. Ela disse que foi o melhor dinheiro que ela já gastou. Outros pais também pareceram interessados em experimentá-lo, já que pareceram bem animados nos comentários de sua postagem.
“Certamente não somos contra as redes sociais, mas somos a favor do uso saudável dela”, observou Lorna. “Trata-se de não se deixar sobrecarregar por isso, ou ficar viciado, ou afetado por coisas que as pessoas postam”. Ela acrescentou que acha que seu filho agora tem uma “perspectiva diferente” das mídias sociais do que teria aos 12 anos de idade.
Sivert é o caçula de quatro filhos. E suas três irmãs mais velhas usaram as redes sociais enquanto cresciam. Lorna disse que houve momentos em que sentiu que suas filhas “ficaram muito absortas” em seus aplicativos e feeds.
“Isso estava afetando seu humor, suas amizades e era meio depressivo“, disse ela. Quando uma de suas filhas tinha 16 anos, Lorna tirou o smartphone dela por causa disso. Lorna diz que sua filha mais tarde agradeceu por isso, pois melhorou seu humor.
De fato, as redes sociais e a internet de alta velocidade são coisas completamente novas para a sociedade. E não sabemos todos os impactos negativos que o uso excessivo das redes sociais pode causar. Mas já há alguns estudos sobre isso. E até o próprio CEO do Instagram já teve que explicar ao governo americano quais os efeitos nocivos da plataforma em jovens.
Por via das dúvidas, o melhor mesmo é diminuir o tempo de uso das redes sociais e usar o tempo que sobrar para atividades mais produtivas e úteis.
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