NVIDIA perde quase US$ 500 bilhões em valor de mercado

NVIDIA perde quase US$ 500 bilhões em valor de mercado

As ações da NVIDIA registaram queda na última segunda-feira (24), recuo que também foi registrado na quinta e sexta-feira da semana passada. Os papeis da companhia que tem crescido assustadoramente em virtude da consolidação do mercado de AI caíram 5,7% e foram cotados a US$ 120,35 da Nasdaq na tarde de ontem. Somando o percentual de queda nos último três dias, a companhia registrou um declínio de 13% o que resultou em uma perda de US$ 430 bilhões em valor de mercado.

Conforme pontuo a Bloomberg, esse declínio é a maior perda de valor em três dias já registrado por qualquer empresa da história.

O revés chega alguns dias após a companhia alcançar o feito histórico de ter ultrapassado a Apple como a empresa mais valiosa do mundo. Um recuo de quase US$ 500 bilhões na valorização de mercado é algo significativo sob qualquer aspecto, mas é curioso como esse valor, até pouco tempo atrás, era acima do que a NVIDIA detinha de capitalização de mercado. Em janeiro de 2023, o valor de mercado da empresa comandada por Jensen Huang era inferior a US$ 500 bilhões, mais precisamente US$ 489 bilhões.

Jensen Huang, CEO da NVIDIA

Atualmente, a NVIDIA figura no hall das companhias com valor de mercado na casa dos trilhões. O valor de mercado da empresa é de cerca de US$ 2,9 trilhões. Mesmo com a queda acentuada em sua capitalização, o mercado segue analisando a NVIDIA sob um aspecto positivo.

Segundo um levantamento baseado em 39 recomendações colhidas pela Nasdaq, lista que consta com bancos internacionais como J.P. Morgan, Barclays Capital e Mizuho Securities, o consenso é que a NVIDIA ainda é de “forte compra”.

Investidores podem estar fadigados de IA

Dentre as explicações para essa queda, alguns analistas citam uma certa fadiga sobre o mercado de IA. Segundo Neville Javeri, gerente de portfólio e chefe da equipe Empiric LT Equity da Allspring Global Investments, “no curto prazo, é plausível que investidores comecem a sofrer fadiga da inteligência artificial”.  

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Editor-chefe no Hardware.com.br, aficionado por tecnologias que realmente funcionam. Segue lá no Insta: @plazawilliam Elogios, críticas e sugestões de pauta: william@hardware.com.br
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